28/02/2012

E se os Super-Heróis fossem brasileiros? Parte 1

A maioria deles são americanos, alguns são extraterrestres que caíram na terra e foram criados como humanos (mas foram inventados, em sua maioria, por americanos), ou seja, sempre há um American Way of Life envolvido nos enredos, meio deturpado ou não.

Mas se alguns dos heróis mais lidos do mundo fossem brazucas? Hum? Certamente a coisa mudaria um pouco, não?


Homem Aranha - se chamaria Pedro mesmo e moraria em São Paulo, uma cidade gigantesca assim como  Nova York. A cor de seu uniforme seria verde e amarela (já que o azul e vermelho parece alusiva a bandeira americana). Como nerd que é, seria um estudante da USP (um dos vestibas mais concorridos do país), já que seus tios, aposentados do INSS, não teriam dinheiro para pagar uma faculdade particular e teria adquirido seus poderes graças a uma aranha, que saiu do lixão, por trás de sua casa.

Demolidor - O Demolidor abrasileirado seria Mateus Michel, um advogado cego e pouco respeitado por conta de sua deficiência, causada por um caminhão da limpeza urbana de São Paulo. Seria chamado de Jatobá por alguns de seus colegas, que brincariam dizendo que ele não estava enxergando os casos por completo. Defenderia o seu bairro, Capão Redondo contra os criminosos do Rei do Crime, que coincidentemente também seria líder de uma organização chamada PCC.

Justiceiro - Nada de Frank Castle, o Justiceiro seria bem mais "foda". Francisco Castelo teve toda a sua família assassinada por um dos chefões do Comando Vermelho. Por já ter servido nas tropas brasileiras em missão de paz, enviadas ao Haiti, Francisco Castelo é um hábil atirador e manuseador de vários tipos de armas. Nascido na Mooca (bairro com certa cultura italiana), passa a usar a caveira como simbolo, depois de assistir Tropa de Elite e se identificar com o Capitão Nascimento.

Super Homem - Carlos Quente não nasceu neste planeta, mas em "Quiripiton". Achado num milharal em Ribeirão Preto, cidade do interior do Estado de São Paulo, dentro de uma bem avariada nave espacial, por João (poderia ser Jonathan, mas se é brasileiro tem mais cara de João) e sua esposa Marta (Martinha, para os íntimos), Carlos recebeu esse nome de seus pais terrestres (e brasileiros). Após descobrir seus poderes, Carlos se transforma no Super Homem e utiliza seu uniforme verde e amarelo. À paisana, ele é um mero repórter da Folha de São Paulo. Casa com Luísa Lane e tem como maior inimigo Alexandre Lutero, vulgo Alex Luthor.

Batman - Bruno Wayne, filho de Tomás e Marta Wayne, família tradicional do Rio de Janeiro (mudar o eixo, né vey) vindo de uma família abastada do Leblon, com vários imóveis espalhados pela cidade maravilhosa. A desgraça na vida dele viria com a morte de seus pais por um ladrão, na saída de um cinema em Copacabana. A partir daí, Bruno começou a aprender todas as artimanhas que o tornaria o Morcego Homem e junto com Alfredo, seu Clô individual e com a ajuda do delegado da PM carioca, conhecido por Gordo (por ser simplesmente obeso), o Morcego Homem se tornaria o temido cavaleiro das trevas, mensageiro da justiça, fosse na Rocinha, no complexo do alemão ou em qualquer lugar onde palhaços assassinos e insanos pudessem estar a solta...

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1 comentários:

Anônimo disse...

esse justiceiro foi uma onda se identificou com o Capitão Nascimento.
kkkkkkkkkkkkkkkkk

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