21/03/2012

Quadrinho Nacional - Você conhece Mirza?

Os quadrinhos de Super Heróis, no estilo Marvel/DC propriamente dito, nunca decolou de verdade aqui no Brasil. Pra falar a verdade, poucos títulos deram tão certo por aqui e nenhum foi tão longe quanto A Turma da Mônica de Maurício de Souza.


Na parte de quadrinhos mais voltados para o mundos fantásticos e campanhas de jogos (entenda como RPG), utilizando o estilo mangá, podemos citar Holy Avenger, que durou 42 edições, recorde de tiragem para revistas deste tipo aqui no Brasil, além de Victory. Desenhistas, nós temos aos montes, inclusive trabalhando nos Estados Unidos, mas um mercado interno movimentado de quadrinhos e opções ao alcance, infelizmente não.

Eugênio Colonesse, que apesar de italiano, é um dos maiores nomes dos quadrinhos nacionais, por toda a colaboração que deu para a nona arte aqui em nosso país, foi um dos precursores, sendo a vampira Mirza, uma de suas mais importantes contribuições.


Criada em 1967, Mirza, ao estilo de outras personagens com "sangue brasileiro", é simplesmente bela e fatal, além de ser imoralmente desenhada por Colonesse, com direitos a curvas e mais curvas, que enlouqueciam facilmente suas pobres vítimas, antes da cravada mortal de dentes nas jugulares alheias.

Mirela Zamanova é nome de batismo daquela que viria a se tornar Mirza, sétima filha de uma família abastada. porém amaldiçoada (sempre tem uma, né não?) e que não teve lá uma transição muito convincente para tornar-se uma sanguessuga: um incidente "quase sexual" envolvendo ela e seu cunhado, que estava louco para degustá-la. Ahn? Pode isso, Colonesse?

A bela vampira brasileira não apresentava características dos vampiros comuns, como aversão mortal a luz solar, além de possuir um belo bronzeado, coisa praticamente impossível para vampiros recentes e esquisitos como Edward, por exemplo.

Mirza, que não é uma cópia da gostosona vampira gringa, Vampirella (já que é dois anos mais velha), conta ainda com a companhia de um mordomo (corcunda), que não é o Alfred, mas é o Brooks e juntos vagam pelo mundo, em busca de aventuras, prazeres e sangue. Muito sangue.

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1 comentários:

Anônimo disse...

Gosto muito de ver informações novas da minha personagem vampira brasileira preferida. Só duas correções:
é Mauricio de Sousa (não Souza)
e Eugênio Colonnese (não Colonesse).
Valeu!!!
Fernando

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