06/10/2008

"Brincando de Deus"

Desde que Adão conheceu a pequena Eva, o ser humano tenta ultrapassar as capacidades comuns naturalmente atríbuidas a ele. Os maiores exemplos disto estão justamente dentro da comunidade científica e da política americana.

Clonagens de animais, alimentos modificados geneticamente e Eugenia (Conceito formado no inicio do século XX e intensamente difundido por Adolf Hitler, que prega que a constituição genética de um ser humano é capaz de definir sua superioridade perante os demais, além de afirmar que ladrões, alcoólicos e assassinos não podem gerar filhos, pois estes possivelmente nasceriam com os “dons” dos pais), são exemplos clássicos desta vontade de ser divino.

...Não apenas na vida real, brincar de Deus sempre foi um dos temas preferidos para filmes, livros e diversos outros segmentos culturais. Ultimamente, o público carecia de originalidade e só então no ano de 2003, a maneira de brincar de Deus se tornou bem mais interessante nesta série de mangá escrito por Tsugumi Ohba...

O enredo de "Death Note” trata da existência de um caderno de mesmo nome, aparentemente comum. A diferença se dá pelo fato de que o portador do tal caderno pode ceifar a vida de qualquer pessoa, bastando que para isso escreva o nome do infeliz e tenha em mente o respectivo rosto, evitando assim matar pessoas erradas de mesmo nome.

O então protagonista Raito Yagami acha uma dessas belezuras e de posse do mortífero caderno passa a assassinar todos os tipos de malfeitores, desde assassinos, sequestradores até políticos brasileiros, chamando a atenção da polícia e ganhando a admiração das pessoas ao redor do mundo.

Imaginem o estrago que um desses faria se de fato existisse? Seria enorme o número de sogras, juizes de futebol e politicos dando adeus ao nosso mundo. Seria anti-ético falar que todos os seres humanos o usariam, mas creio que pelo menos uns 99% fariam excelentíssimo uso. Afinal, quem nunca teve aquela vontade interior de esfolar alguém? Seja este alguém uma bela garota que se insinuou para o seu namorado ou aquele estuprador pedófilo que apareceu no noticiário das oito que além de abusar de crianças, acabou matando-as, mesmo sem motivo algum!

Baixe os episódios de Death Note

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10 comentários:

Net Esportes disse...

eu colocaria o nome de bandidos, ladrões, assasinos !!!!

http://netesporte.blogspot.com/

Fabio disse...

"Seria enorme o número de sogras, juizes de futebol e politicos dando adeus ao nosso mundo"

hahaha raxei!!!

Cássia disse...

imagine, qualquer momento de ira seria pior que o holocausto!

April O'nil disse...

seria bom brincar de ser deus mas o mundo ira virar um caus bem pior do quer já está...

Feänor disse...

Cara, eu simplesmente amo o Death Note. A história é muito real, visceral, e trata acima de tudo não do sobrenatural como alguns podem achar à primeira vista, mas da própria natureza humana.

Sem contar que é uma narração estilo "história de detetive" que deixaria Agatha Christie empolgada! (me refiro ao mangá, que aliás é meu mangá preferido - o anime ainda estou pra ver).

Eu já parei pra imaginar como seria se um desses livrinhos realmente existisse... E caísse nas minhas mãos.

Eu sou totalmente contra a pena de morte, mas fico imaginando... Será que eu não faria o mesmo? Será que eu não viraria o próprio Kira...?

ED CAVALCANTE disse...

Essa prática já existe. Dentro das penitenciárias, presídios, nas favelas, existe o famoso caderninho do chefão onde são marcados os nomes dos infelizes que irão bater as botas. A ficção imitando a vida real.

Erich Pontoldio disse...

Putz ... é melhor nem pensar nisso ... a lista seria enorme ... kkk

Tania Montandon disse...

a arte é pra isso, instintos agressivos e violentos todos têm, se não se canalizasse assim poderia ser bem pior :o

beijos

Leonardo disse...

Seria um verdadeiro massacre...

Abraços!

Euzer Lopes disse...

Sabe aquele papo de "criado à Sua imagem e semelhança"? Então...
Ainda que a coisa se restrinja a trabalhos literários (já que na realidade ainda há um longo caminho para se atingir a tal semelhança), pelo menos a vontade é essa: o poder supremo.
Eu já vou mais além: queria ter o dom da invisibilidade. Só para poder ver coisas... se é que me entende

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