O fim de um relacionamento é algo que não se aprende a enfrentar ou simplesmente nos acostumar, muito menos vem acompanhado de um manual de sobrevivência “pós-fim-traumático”, a menos que você não veja a hora de tudo acabar mesmo (pode acontecer, porque não?)
Finais de relacionamento costumam ser difíceis de lidar, obviamente me refiro aos envolvimentos verdadeiros, ou seja, aqueles que você se empenhou em fazer dar certo e que até mesmo fizeram seus próprios planos para um futuro que não acontecerá jamais.
Beleza, Will, mas e aí... O que eu faço?
A fórmula mágica simplesmente não existe. A reação é algo muito pessoal e varia de pessoa para pessoa. Não posso dizer o que você fará ou pedir que siga um manual de como se comportar diante da grande frustração ao acabar um relacionamento, apenas irei falar de como lidei com alguns fins (uns bem mais devastadores que outros).
1 - Aceitei o fim. Se conformar, às vezes, é o mais difícil. Depois de ouvi-la falar (pelo telefone) que não dava mais certo, tentei retornar a ligação algumas vezes e finalmente quando atendeu, perguntei se era realmente aquilo que ela queria, em definitivo. Ela disse que sim. A ficha demorou, mas caiu. Não insista, apenas aceite.
2 - Retomei as amizades. Mesmo sem querer, acabamos nos afastando de alguns amigos durante o relacionamento (seja por ciúmes dela ou por conta da incompatibilidade de horários). Amigos (os de verdade) duram pra vida. Namoradas (ou até mesmos esposas) só duram enquanto rolar a química (ou enquanto não chegar o divórcio e a comunhão de bens).
3 - Não enganei a mim mesmo. Você gostou muito dela (ou a amou de verdade, como queiram) e isso não acaba da noite para o dia. Mesmo com o relacionamento em crise, eu senti muita falta quando percebi que ela não faria mais parte dos meus dias. Desabafe, fale sobre ela com algum amigo seu sempre que precisar. Não se engane e nem guarde os sentimentos para você mesmo.
4 - Amadureci. Pouco se aprende com as coisas ou sentimentos fáceis de lidar. Tem-se que aprender a lidar com a dor e com a falta e transformar tudo isso em força de vontade. Cada um no seu tempo e a sua maneira.
5 – Dei um tempo. A maturidade de manter uma relação sadia com a ex (ou o ex) sem se apegar novamente ou ficar enciumado se ela aparecer com outro não é bem aplicada por todos. Se não consegue, mantenha uma distância por certo tempo.
6 - Novas Companhias. Por que não? Apenas saiba separar a tênue linha que separa outro envolvimento de uma simples pegação. Cuidado para não querer apenas esquecer e acabar ferindo os sentimentos de uma terceira pessoa.
E lembrem-se, meu nome é Will, mas meu sobrenome não é Smith e já que “Conselheiros Amorosos” só funcionam em Hollywood, siga sua própria intuição. Só não vá se matar; aquela sua vizinha loira pode estar louca pra te oferecer um colo amigo e você não vai pegar se tiver se suicidado.
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